A ACEITAÇÃO DE JESUS TRARIA O REINO DE DEUS

Se Adão e Eva tivessem obedecido a Deus, teriam estabelecido o Reino de Deus (dos Céus) na Terra. Adão teria atingido a perfeição, por isso, Jesus ensinou que a meta do homem é ser perfeito:
Portanto, sede vós perfeitos como perfeito é o vosso Pai celeste. (Mateus 5:48)
Jesus veio como Messias com a finalidade de restaurar o Reino de Deus na Terra, e proclamou desde o inicio:
Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos, porque está próximo o reino dos céus. (Mateus 4:17)
Jesus teve que falar em símbolos e parábolas devido a pressão política do Império Romano e a forte tradição religiosa, não podia acender o fogo da revolução diretamente:
Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. (Lucas 14:35)
Durante 4000 anos, Deus tinha preparado o povo escolhido de Israel para receber o Messias, através de Seus profetas. Na hora marcada, Deus cumpriu Sua promessa, o Filho de Deus, Jesus veio. O que aconteceu? Ele não foi reconhecido, foi rejeitado e crucificado.
A vontade de Deus era que Seu povo escolhido aceitasse o Messias:
Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. (João 1:11)
sabedoria essa que nenhum dos poderosos deste século conheceu; porque, se a tivessem conhecido, jamais teriam crucificado o Senhor da glória; (1 Coríntios 2:8)
Por que Jesus foi crucificado?
Primeiro, foi a ignorância e a cegueira espiritual, e a interpretação literal das Escrituras:
Eis que eu vos enviarei o profeta Elias, antes que venha o grande e terrível Dia do Senhor; (Malaquias 4:5)
Eu, porém, vos declaro que Elias já veio, e não o reconheceram; antes, fizeram com ele tudo quanto quiseram. Assim também o Filho do Homem há de padecer nas mãos deles.
Então, os discípulos entenderam que lhes falara a respeito de João Batista. (Mateus 17:12,13)
Este foi o testemunho de João, quando os judeus lhe enviaram de Jerusalém sacerdotes e levitas para lhe perguntarem: Quem és tu?
Ele confessou e não negou; confessou: Eu não sou o Cristo.
Então, lhe perguntaram: Quem és, pois? És tu Elias? Ele disse: Não sou. És tu o profeta? Respondeu: Não. (João 1:19-21)
A segunda razão, foi que João Batista falhou em aceitar Jesus, rejeitou a palavra de Jesus que falou que João Batista tinha a missão de Elias.
A terceira razão, o povo esperava que o Filho de Deus viesse das nuvens:
Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. (Daniel 7:13)
Porque muitos enganadores têm saído pelo mundo fora, os quais não confessam Jesus Cristo vindo em carne; assim é o enganador e o anticristo. (2 João 1:7)
João dizia essas palavras aos que não aceitavam Jesus, simplesmente porque ele era um homem com corpo físico.
Por que Jesus orou desta forma no Jardim do Getsêmani?
Então, lhes disse: A minha alma está profundamente triste até à morte; ficai aqui e vigiai comigo.
Adiantando-se um pouco, prostrou-se sobre o seu rosto, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de mim este cálice! Todavia, não seja como eu quero, e sim como tu queres. (Mateus 26:38,39)
Jesus orou deste modo não apenas uma vez, mas três vezes. Jesus estava preocupado com o sofrimento do seu Pai Celestial. Estava preocupado com as terríveis consequências. Jesus sabia que sua morte adiaria a realização do Reino dos Céus por mais 2000 anos, e que durante este tempo a humanidade sofreria terrivelmente. Que milhares de seus seguidores teriam que sofrer derramando seu sangue como mártires, que Israel seria abandonado e destruído.
Jesus fez sua última súplica desesperada a Deus: "Mesmo nesta última hora se tiver algum meio através do qual eu possa permanecer na Terra cumprindo minha missão?"
Jesus disse de Judas:
ai daquele por intermédio de quem o Filho do Homem está sendo traído! Melhor lhe fora não haver nascido! (Mateus 26:24)
Se fosse a vontade de Deus, Judas deveria ser considerado um herói.
Jesus gritou na cruz:
Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? (Mateus 27:46)
Se a crucificação fosse a vontade de Deus, ele deveria ter exclamado: "Deus, sinto-me honrado! Alegra-te Pai, sou vitorioso!"
(Trechos do Discurso "O Novo Futuro do Cristianismo" do Rev. Moon, 18 de Setembro de 1974
Nova Iorque)